Meu primeiro marido não era nada original. Eu o peguei na cama com a secretária peituda quando cheguei cedo das ilhas do Caribe. Não foi nada criativo, fiquei com pena dele.

Meu segundo marido foi um pouco mais criativo. Ele me traiu com a minha irmã. Mas me fez crer que eu era louca por suspeitar disso. Pelo menos teve jogo psicológico, intriga…

Mas meu último marido era uma jóia rara. Um verdadeiro mestre em encobrir seus rastros. Investiguei sua conta telefônica, interceptei a fatura do cartão, foi espionado inúmeras vezes e nunca achei nenhuma evidência. Só depois da morte dele, eu descobri a casa que ele tinha com sua amante austríaca.

Mas o verdadeiro mestre, devo dizer, sou eu.
Três maridos, inúmeros namorados.
Nunca fui pega.

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